Por: Gildete F. da Silva -Psicóloga
A auto-lesão ou “cutting” (que significa corte), traz inúmeros questionamentos para os educadores e pais, visto que quando entram em contato com esta realidade, não sabem como agir nem intervir. A falta de informações sobre como atuar, bem como as representações negativas que o fenômeno produz podem resultar em rotulações e cobranças para os adolescentes que pioram a relação com os envolvidos, aumentando assim o distanciamento entre eles. A produção científica sobre o tema no Brasil ainda é escassa, em especial, quando praticada por adolescentes.
Os educadores estão preocupados com o aumento de casos que se deparam no dia a dia e no ambiente escolar e se sentem impotentes por que não sabem o que fazer, pois não foram preparados para lidar com estas situações.
Já os pais quando descobrem que seus filhos estão envolvidos nesta situação fazem várias perguntas para si mesmas, tais como: O que está acontecendo com meu filho(a)? Tenho feito o que posso e o que não posso por ela(a)?
Os pais se sentem culpados, pois não entendem o que leva a tal comportamento.
Como psicóloga tenho atuado com adolescentes e adultos neste contexto de cutting e/ou automutilação e a experiência tem me mostrado que este fenômeno tem se tornado um problema de saúde pública que ainda não é olhado numa perspectiva de atendimento biopsicossocial, nem tem sido objeto de intervenção de forma que venha atender as necessidades deste adolescente de maneira integral.
Convido você que é pai, educador e líder comunitário para participar de uma palestra gratuita sobre a automutilação na adolescência: Dor, Modismo ou Transtorno de Comportamento?
Dia 09 de agosto às 19:00
Avenida Comercial 1291 Sala 103 (Prédio Shopping do Real).
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(61) 99809-5030
(61) 98229-8578