AUTOESTIMA nas relações parentais

Por Dra Cecilia Peixoto

Quando falamos em como ser mais “Assertivos” em nossa vida, primeiramente devemos olhar para as nossas “Relações Parentais”. São nessas primeiras relações que vivemos e criamos nossas crenças, nossos valores e nossa “autoestima”.
Hoje em dia sabemos que além das crenças serem formadas no seio familiar as crianças de hoje saem mais cedo de casa para as creches/escolas, e é claro que o ambiente vai interagir e vai colaborar para a
Formação da autoestima dessa criança.
Se faz importante saber, o que se fala no seio familiar, na intimidade da família são fortalecidas e quando essa criança interage com a sociedade aquilo que ela acredita que é ruim criam mais crenças negativas e se forem boas também criam mais crenças que são boas ajudando essa criança a desenvolver sua autoestima.
O Sociólogo Rosemberg (2003): ressalta que autoestima é desenvolvida através das experiências de vida de cada indivíduo. Ele criou uma Escala de autoestima que mede as variáveis: Expressão afetiva, envolvimento, regras, reforçamento, comunicação positiva, presença de modelo parental, clima conjugal positivo,
sentimentos positivos em relação aos pais . E alguns de seus estudos verificou -se que dentre eles as punições inadequadas e comunicações negativas impactam significamente e negativamente a autoestima.
Quanto melhor o ambiente familiar, melhor autoestima na criança/adolescente.
Klein e Cols(1996) relatam que a autoestima é desenvolvida dentro de um contexto social dos pais/ cuidadores e professores. Eles alegam que o retorno avaliativo dos pais para os filhos é a base inicial para a autoestima.
Os valores que os pais/cuidadores apresentam contribuem para o desenvolvimento de um repertório de comportamentos dos filhos bem como a visão de seu valor, capacidades , significados e sucessos.
É de suma importância que esses pais/cuidadores tenham acesso ao conhecimento de práticas educativas que sejam eficazes e que permitam a eles desenvolverem habilidades sociais, repertórios comportamentais adequados e manterem dinâmicas familiares voltadas para afetos positivos, envolvimento e comprometimento.
Fraiman, Leo(2019) em seu livro A síndrome do Imperador.Pais empoderados educam melhor, Cita 10 atitudes mais prejudiciais na educação dos filhos e o que cada uma delas provoca de negativo na criança ou no adolescente e consequentemente, na sociedade. Em outro trecho ele descreve a importância do autoconhecimento e autocuidado como valioso, pois quem se conhece consegue perceber do que é, de quem precisa para ser Feliz. E é o autoconhecimento que permite perceber sonhos e transformá-los em projetos. Sabendo dos nossos pontos fortes e dos aspectos a desenvolver, reconhecemos que somos falíveis e que precisamos uns dos outros.Mantendo assim, nossa autonomia, senso de eficácia e o melhor nossa autoestima.
A autoestima nas relações Parentais é acreditar que os laços familiares são bases essenciais e com respeito, colaboração e fortalecimento de uma aliança com a escola podemos criar pessoas mais felizes e amáveis.

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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