Kim Rhode desbanca compatriota Michael Phelps ao conquistar bronze no Rio e o sexto pódio consecutivo desde Atlanta-96: “Incrivelmente emocionada pelo que fiz”
Por Elton de Castro
Rio de Janeiro
– Estou muito feliz e incrivelmente emocionada pelo que fiz. Disputar a medalha de bronze, por mais que seja um feito menor, é mais difícil do que disputar o ouro. Uma derrota lhe tira a chance de qualquer medalha. Então, fico feliz de ter conseguido essa marca.

Além da medalha de bronze conquistada nesta sexta-feira, Kim carrega na bagagem três ouros (Londres-2012 no skeet, Atlanta-1996 e Atenas-2004 na fossa dupla), uma prata (Pequim-2008 no skeet) e outro bronze (Sidney-2000 na fossa dupla). Histórico que, segundo ela, não a faz ser uma atleta popular no país de origem.
– O tiro esportivo não é um esporte muito popular nos Estados Unidos e eu entendo isso. Não tenho problemas com isso. O importante é que consegui mais uma medalha e estou muito feliz – disse Kim, que entrou na área de entrevistas acompanhada do filho, que não tirava as mãos da medalha da mãe.

Aos 37 anos e com medalhas nas seis últimas olimpíadas, Kim parece não estar satisfeita. Ela quer mais. Tanto que projeta aumentar o recorde em 2020, na Olimpíada de Tóquio, no Japão.
– Ainda penso em disputar Tóquio. Vou trabalhar imensamente, pois os Estados Unidos tem uma equipe forte e espero ter condições de fazer parte da equipe outra vez.
Medalhas de Kim Rhode nos Jogos (Foto: Reprodução)
