por Cecília Peixoto
Psicóloga Clínica/ CRP 0113435
A rejeição é a ferida que mais dói na alma, mas também afeta o corpo. Isso é confirmado por artigos científicos mundiais, pois a rejeição acarreta no nosso cérebro conexões neurais, estabelecendo uma relação entre corpo e mente. Quais são essas dores? São dores no peito, no coração, na musculatura, dores intestinais, estomacais, respiratórias e neurológicas. Percebe-se juntamente com sentimentos de emoções, como raiva, tristeza, agressividade e irritação.
A neurociência alega que a rejeição é uma crença de que você não é amado e não é suficiente. Ela gera raízes, sinapses neurais que são retroalimentadas cada vez que você envia essa informação para o seu cérebro, mesmo que inconscientemente. Você nem percebe que sua vida é rasa devido a essa rejeição sofrida. Isso o leva à paralisia, gerando na mente um tipo de congelamento ou até mesmo fuga, acarretando prejuízos emocionais, profissionais, financeiros e relacionais.
Mas você pode mudar isso, pois nosso cérebro é neuroplástico, ou seja, pode desenvolver mudanças através de uma reprogramação e criar uma nova história. Quais são os comportamentos, pensamentos e sentimentos criados pela rejeição? Bloqueios, fingimento, autodefesa, abandono, armaduras, excesso de críticas a si e aos outros, perfeccionismo, arrogância, defesas verbais/argumentos vingativos e agressivos, necessidade de aprovação, barganha, dificuldades em se envolver em relacionamentos emocionais, afetivos e profissionais.
Esses muros e bloqueios te levarão a uma vida de escassez. Portanto, busque ajuda, dando permissão para mudar o que não te faz bem. Como é possível? Fazendo um processo de uma boa psicoterapia/psicológica para aprender a aceitar, acolher e amar. São três passos que aliviarão com o tempo essa dor. Acredite, você consegue!