Empreendimento terá 3.120 apartamentos para classificados na faixa 1 da lista da Codhab. Governador de Brasília percorreu prédio e Centro de Educação Infantil em construção na área
O Residencial Crixáterá 3.120 apartamentos, com 52 metros quadrados cada — com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O empreendimento será ocupado por candidatos da faixa 1 na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), que têm renda mensal de até R$ 1,8 mil.
O investimento soma R$ 134.161,622,40, com R$ 52 milhões oriundos do programa Minha Casa Minha Vida.
O interesse social é o foco do residencial. “Os moradores serão a população que mais precisa [da política habitacional]. Eles pagarão parcelas de cerca de R$ 100 por cada apartamento desse”, destacou Rollemberg.
“Os moradores serão a população que mais precisa. Eles pagarão parcelas de cerca de R$ 100 por cada apartamento desse”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília
Para atender a estudantes, está em construção — na fase da obra de fundação — um Centro de Educação Infantil (CEI), também com recursos do governo federal. O espaço, previsto para 2019, deve ser erguido pela construtora responsável pelas obras do empreendimento habitacional.
O Residencial Crixá integra o programa Habita Brasília, no eixo Morar Legal. Nessa modalidade, há a entrega de moradias com infraestrutura e equipamentos públicos. O objetivo é combater o déficit habitacional.
Moradores serão orientados sobre regras do condomínio
Ao receberem as chaves, os contemplados vão ter orientação sobre convivência em condomínio. A ideia é auxiliar os moradores no cumprimento de regras que, se seguidas, mantêm benefícios.
Com supervisão da Codhab, a empreiteira distribuirá um encarte com informações. O material vai tratar de planejamento financeiro para cumprir com o pagamento das parcelas e da taxa mensal e normas para uso das áreas comuns e de manutenção das unidades.
“É um trabalho técnico-social importante, porque, em muitos casos, os beneficiários não tiveram vivência anterior com esse tipo de moradia, que exige cumprimento de deveres e respeito aos direitos”, explicou a diretora de Produção Habitacional da Codhab, Junia Federman.
EDIÇÃO: AMANDA MARTIMON
MARYNA LACERDA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA