O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha(MDB), concedeu uma entrevista exclusiva para a jornalista Poliana Costa em uma visita à cidade de São Sebastião. Confira
Ibaneis Rocha Barros Junior é um advogado e político brasileiro, filiado ao MDB e atual Governador do Distrito Federal.
Exerceu diversas funções na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), tendo-a presidido entre 2013 e 2015.
Em 2018, candidatou-se ao cargo de governador do Distrito Federal, alcançando 41,01% dos votos válidos (634.008 votos) no primeiro turno e derrotando no segundo turno seu adversário com 69.79% dos votos válidos (1.042.574 votos).
Rocha é o primeiro governador do Distrito Federal nascido na própria capital do país, embora radicado no Piauí.
Com metade do tempo do seu mandato completado, qual o balanço que o senhor faz sobre o seu governo? E quais as prioridades para esse ano é o próximo?
O governo tem sido um governo de muitas realizações. Obras em todas as cidades do Distrito Federal; obras de infraestrutura na área da educação, na área da saúde. Tivemos um grande problema que foi a questão da pandemia, que atingiu a todos nós e o mundo todo. Isso atrapalhou um pouco, mas não estamos deixando de trabalhar nas cidades, mesmo em tempo de pandemia. Hoje estamos aqui nessa reforma que vai abrigar escolas, centro de educação. E o CIL é a prova disso. Estamos trabalhando muito, e com a força dos Administradores e dos Secretários, estamos mantendo a cidade de pé e caminhando para que o ano de 2022 seja de muitas entregas.
A qualidade da saúde pública é um dos maiores problemas enfrentados pela população e agora com a pandemia a situação piorou. O look down e o toque de recolher foram as medidas extremas tomadas pelo governo. O governo sente que essas medidas estão fazendo efeito, mesmo prejudicando a economia do DF?
Sem dúvida nenhuma, a gente sente muito prejudicar a economia, mas sem a decretação do lockdown e do toque de recolher, a gente não teria conseguido diminuir os índices. Chegamos a ter o índice de transmissividade 1.38 e conseguimos diminuir para 0,95 mantendo uma constância. Sabemos das dificuldades da saúde, são dificuldades que vêm de muitos anos. Nós ampliamos a nossa rede hospitalar, mas em virtude dos doentes da Covid, tivemos que dedicar ao atendimento desses pacientes, o que tem atrapalhado um pouco, principalmente as cirurgias eletivas. Esperamos que com as vacinas avançando, a gente consiga diminuir esse número, para que possamos retomar com todas as forças as cirurgias eletivas para que normalize a saúde no DF. O que vai ficar de legado nessa pandemia é exatamente a expansão da rede hospitalar do Distrito Federal, que aumentou e muito a sua capacidade, tanto de leitos na enfermaria, leitos de UCI e leitos UTI, que vão ficar depois para que possamos atender o restante da população que hoje está sendo privada do atendimento à saúde.
Com a pandemia, qual o planejamento do seu governo para as áreas de Educação e Segurança Pública?
Nós estamos trabalhando em todas as áreas, o governo não parou em nenhuma área do Distrito Federal. Toda parte de infraestrutura, construção e reformas das escolas em todas as regionais de ensino. Estamos avançando em todas áreas, justamente para que, no momento do retorno da pandemia, a gente tenha uma infraestrutura pronta para a população ser recebida.
Qual o motivo da visita na cidade de São Sebastião?
Aqui é um prédio que estava abandonado há 07 anos. Um dinheiro público investido sem nenhum resultado para a comunidade, e nós resolvemos transformar em um equipamento para a população de São Sebastião. Então o motivo é exatamente ver sair do estado de abandono para ser colocado na sua função que é atender a população de São Sebastião.