É HORA DE PACIFICAÇÃO

por Dr Joel Câmara –
Advogado e cientista político
joelarrudacamara@gmail.com
Jovens pela Paz Ministério Cristão

A humanidade, hoje, não tem cultura para a paz.
Somente quando todos os povos e respectivos governantes do mundo, independentemente, de filosofias políticas e religiosas, se unirem para desenvolverem uma civilização de amor ao próximo, o mundo viverá em paz. Isso pressupõe não haver, em sua rua, em seu bairro, em sua cidade, em seu município, em seu Estado, em sua Nação, nem uma criança carente de amor, assistência educacional, bem-estar.
Mas, infelizmente, o brasileiro é um povo incivilizado, não se respeita, nem se cumprimenta ao se cruzarem na rua e no próprio condomínio onde mora, como se fossem indígenas de tribos diferentes e hostis, inclusive com os desempregados, que sob chuva ao calor ficam embaixo dos semáforos tentando vender alguma coisa, para não pedir esmola. E os que se dizem cristãos, que sapateiam aleluias nos templos e cantam e falam em línguas estranhas, nem se dignam a baixam os vidros dos seus luxuosos carros para, pelo menos, dirigir uma palavra de amor para aquele semelhante.
Para piorar a situação, genitores e professores envenenam as mentes das crianças e dos adolescentes, fanatizando-os com dogmas políticos partidários, como ocorria nos colégios e igrejas católicas nas décadas de 70 e 80, como no Colégio Marista, no Recife, onde os padrecos inventaram um “Dia de Retiro”, em um lugar que nem os pais sabiam onde era e nem estar presente durante o “Retiro”.
Em 1976, depois derrotadas as guerras de guerrilha e de terrorismo, os militares já estavam dispostos a devolver a liderança política aos civis, quando algumas lideranças eclesiásticas da Igreja Católica insistiram em defender a luta armada como forma de “corrigir injustiças e destruir tiranias e ditaduras” e incitavam greves e a participação de estudantes nelas.
Eles usavam sacrários para guardar armas e utilizavam palavras distorcidas da Bíblia, para confundir as novas gerações.
Para evitar a desordem provocada pela Igreja Católica, uniram-se as mais expressivas lideranças de empresários e de empregados, a saber: Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto, da CNI; Ministro Ary Campista, da CNTI; Senador Jessé Pinto Freire, da CNC; Antônio Alves de Almeida, da CNTC, Senador Flávio da Costa Britto, presidente da CNA, Píndaro José Alves Machado Sobrinho, da CNPL (Profissionais Liberais); Ministro Fortunato Peres Junior, da CNTT. (Transportes Terrestres); José Airton dos Santos, da CNTTT (Trabalhadores em Transportes Terrestres); Waldino Pedro dos Santos, da CNTM (Trabalhadores em Transportes Marítimos Fluviais e Aéreos), Paulo José da Silva da CNTEC (Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura); Wilson Gomes de Moura, da CNTEC (Trabalhadores Empresas de Crédito) e eu porque desde 2 de setembro de 1963 dirigia o movimento de pacificação nacional, “Jovens para Paz. ” Fui convidado pelo Comandante do IV Exército, General Walter Menezes Paes a apoiar um anticomunista, ferrenho, que não aceitava nem ser “esquerdista”. Era Agente Informante do SNI, de Codinome, “Barba”, dado pelo General Echtgoyen (pai) e “Ganso Rouco”, para o General Golbery de Couto e Silva, do DOI-CODI.
Nossa missão fundar o Partido dos Trabalhadores, cuja primeira reunião foi no América Futebol Clube, em Casa Amarela e um comício no Parque 13 de maio, no Recife, cujo ideia-força era “Abaixo os Ladrões”. (Cujo panfleto ainda guardo como relíquia) em 1978.
Foi gravado em filmes e em som que, a baderna que ocorreu no dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, contou com a parcimônia de ministros de Estado, militares de general a sargento, filmados em confraternização com os baderneiros. Portanto, nada mais justo e humano do que a anistia daquele Secretário de Segurança, que nem estava no Distrito Federal, e que por “suspeita”, “indícios” de ter participado da baderna, está encarcerado há mais de 120 dias, enquanto mais de 100 que foram presos em flagrante delito foram soltos.
Este será o primeiro passo para a pacificação nacional.
O Presidente da República, durante a 56ª. Assembleia Geral da ONU, em 22/09/2004, proclamou, “nos faltam ideias novas e firmeza”.
Seu Líder no Senado, Aloisio Mercadante, defendeu uma “Revolução Positiva”
É hora de realizarmos essa revolução, para pacificação nacional.

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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