Brasil ocupa 4º lugar no Ranking Mundial do Atlas do Diabetes

Na segunda-feira (14), ações vão lembrar a importância de combater a doença

Considerada como uma das doenças que mais mata em todo mundo, a diabetes, atualmente, acomete mais de 13 milhões de brasileiros, o que corresponde a 6,9% da população, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). É devido a este alto índice que, hoje, o Brasil ocupa o 4º lugar no Ranking Mundial do Atlas do Diabetes da Federação Internacional do Diabetes (IDF – International Diabetes Federation), sendo que os três primeiros lugares são China, Índia e Estados Unidos.

Eliziane Leite, responsável pela área técnica dos Diabetes da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde, ressalta que, no âmbito do Distrito Federal, estima-se que 150 mil pessoas convivam com a doença, ou seja, 7% da população da capital.

Como forma de chamar a atenção da população quanto à importância do diagnóstico precoce e mudanças no hábito de vida das pessoas diagnosticadas com a doença, é comemorado em 14 de novembro, o Dia do Mundial do Diabetes.

RISCOS – O diabetes é dividido em três tipos, sendo eles: o tipo 1 que é desenvolvido, principalmente, em crianças e adolescentes e, o que o destaca da segunda categoria, é o tratamento que demanda uso imediato de insulina; já o tipo 2, é o mais comum por afetar 90% das pessoas que têm a doença, em especial, os adultos e está associado ao estilo de vida ou pela hereditariedade.

O último é conhecido como diabete gestacional e persiste somente durante a gestação, mas pode trazer diversas complicações para a mãe e o bebê durante a gravidez e após o parto. Entre os riscos trazidos, estão a possibilidade de nascimento prematuro e aborto; bebês que nascem com mais quatro quilos; recém-nascidos com problemas cardíacos; aumento de gravidez de alto risco, parto por cesárea e desenvolvimento de pré-eclâmpsia. É o único tipo de diabetes reversível.

Trata-se de uma doença que é considerada uma das principais causas de cegueira e insuficiência renal crônica. Além disso, as doenças cardiovasculares, como AVC e enfarto, são as complicações predominantes do diabetes. Ela também pode afetar os vasos que nutrem os nervos e podem gerar o desenvolvimento de problemas como impotência sexual e dores nas extremidades do corpo.

SERVIÇO – O Distrito Federal em relação a outros estados do país, é a unidade da federação que oferece os serviços de assistência mais completos da rede pública.

O tratamento fornecido na capital destaca-se por oferecer, aos usuários da rede, dois tipos de programas direcionados a tratamentos específicos e que só podem ser disponibilizados mediante uma rigorosa avaliação clínica.

O primeiro deles existe há 10 anos e é responsável por distribuir “análogos de insulina”, que é uma elocução tecnológica da insulina humana. O segundo, instala o Sistema de Infusão Contínua de Insulina, conhecido popularmente como “bomba de insulina” e envolve alto custo para produção por oferecer tecnologia de ponta.

Além disso, a rede dispõe à população diabética todos os medicamentos necessários para tratamento; atendimento com equipe multiprofissional em todas as unidades de saúde, especialmente, nas que são referências e insumos necessários para o acompanhamento da doença. Dentre os medicamentos disponibilizados, a pasta possui o Glicazida, que não é oferecido em outras capitais do Brasil.

O atendimento prestado pela equipe multiprofissional promove a educação em diabetes com o objetivo de que os pacientes entendam que precisam mudar hábitos de vida, como, também, o ensino do autocuidado.

PROGRAMAÇÃO – Para celebrar o Dia Mundial do Diabetes, a Secretaria preparou diversas ações. Confira a programação completa abaixo:

Região Centro-Sul de Saúde

14/11 – Segunda-feira – Hospital Dia – café da manhã para os pacientes com orientações para o controle do diabetes

17/11 – Quinta-feira – Centro de Saúde 3 do Guará, “Tudo azul”: será feita uma abordagem sobre o tema e sobre a prevenção ao câncer de próstata, pênis e testículos. O evento será das 8h às 11h, na horta que fica trás do Centro.

– Em todos os Centros de Saúde da Região Centro-Sul serão colocadas faixas alusivas ao tema em frente às unidades. O intuito é alertar a população sobre a importância do assunto.

Região Sudoeste de Saúde

14/11- Segunda-feira – no Centro de Saúde 4 de Taguatinga: pela manhã – serão oferecidas orientações à população sobre o tema.

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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