Você sabe de verdade o que é depressão?

por Cecília Peixoto – Psicóloga

A depressão ao contrário que muitas pessoas pensam, não é uma frescura, falta de Deus e nem falta do que fazer.
Na verdade ela é conceituada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma doença, um transtorno, a qual segundo pesquisas atingem em todo o mundo mais de 300 milhões de pessoas. Isso mesmo, hoje, cada família tem ou terá alguém com um quadro depressivo, por isso falar sobre depressão é extremamente pertinente, até mesmo para que as pessoas próximas e familiares.
Saibam o que fazer, dizer e não dizer, principalmente quebrar estes tabus em relação a ela.
A depressão é considerada “O mal do nosso século” . O Brasil, por exemplo, é o segundo país mais depressivo do mundo!
Os números de casos, crescem todos os dias, e não adianta continuar pensando que ela não existe.
Por isso se faz necessário informações importantes sobre ela a fim de levar a população uma conscientização.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o transtorno depressivo é caracterizado por mudanças no afeto, cognição e nas funções cerebrais.
Para ser considerado depressão, essas mudanças devem ocorrer por mais de uma vez e com duração mínima de quinze dias sequenciais. Além da tristeza profunda, envolve outros comportamentos que precisamos dar atenção.
Vale ressaltar que a tristeza não deve ser confundida com o transtorno depressivo. Sentir-se triste nem sempre significa depressão. Dessa forma, o diagnóstico correto deve ser feito sempre por um profissional.
Atentem-se para alguns dos sinais considerados:
Tristeza constante, perda do interesse ou prazer pela vida e por coisas as quais gostava muito.
Agitação; com certa irritação por pequenas coisas da rotina, chegando até explosões de raiva recorrentes; diminuição da concentração; memória; perda ou ganho excessivo de peso; não demonstra nem dor ou alegria e já não faz coisas as quais fazia anteriormente.
Estes sintomas se mantêm por períodos longos e influênciam fortemente nas atividades cotidianas da pessoa. Sendo a serotonina o principal neurotransmissor relacionado, conhecido como o (hormônio da felicidade e bem estar), e quando seu nível está muito baixo precisa de utilizar medicamento prescritos pelo médico psiquiatra.
Assim, o primeiro passo é reconhecer o problema e buscar conhecimento científico, diminuindo preconceitos e principalmente buscando compreensão para que se consiga buscar e aceitar ajuda.
Mas você deve estar se perguntando, o que de fato é a causa da depressão?
São por diversos
Fatores como: genéticos, biológicos; ambientais e psicológicos.
É importante salientar que em algumas pessoas com ansiedade  desenvolvem depressão em 24% dos casos.
Uma boa explicação são os pensamentos negativos que o ansioso alimenta em suas crises, que acabam gerando gatilhos para a depressão, o que comprova o maior número de casos de ansiosos que se tornam depressivos.
Baseados em diversas pesquisas realizadas na Internet, deixo aqui alguns hábitos que podem ajudar você ou alguém de sua família a controlar a depressão, sendo eles:
1. Procurar ajuda profissional médica e psicológica;
Sendo o médico o que irá receitar os medicamentos antidepressivos e os psicológos como ativação comportamental, psicoterapia (TCC). Tendo em mente a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos, a possibilidade de oferecer um outro tipo de intervenção (por disponibilidade de conhecimentos técnicos ou do tratamento em questão) e preferências individuais.
2. Procurar dormir, descansar;
3. Tomar sol, fonte de vitamina D ;
4. Deixar sua casa receber luz e sol constante;
5. Fazer caminhadas ao ar livre,
6. Comer alimentos mais saudáveis
7. Exercitar a mente.
Lembrando que combater à depressão depende muito do que você faz com sua mente, esteja atento aos pensamentos negativos persistentes, tentando sempre substituí-los por positivos.
Lembre-se de cuidar de você, cuidar da sua família e pessoas próximas é também um passo assertivo para controlar este mal.

Fonte: Estudos de diversos Artigos publicados na Internet.
Drª Cecília Peixoto:
E-mail:
psicecilia2020@gmail.com

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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