No inverno aumentam os casos de AVC

O frio faz com que o organismo facilite a formação de coágulos sanguíneos. Veja mais informações sobre como prevenir a doença

 

A estação mais fria do ano chegou. O inverno começa em junho e vai até setembro. Mas a preocupação não deve ser apenas comprar casacos e roupas quentinhas. A saúde também precisa de cuidados.

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Isso porque, no inverno, os índices do Acidente Vascular Cerebral (AVC) aumentam em cerca de 20%, principalmente quando a temperatura está abaixo dos 14 graus, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), vinculado ao Ministério da Saúde.

Uma possível relação entre o AVC e as baixas temperaturas ocorre devido à redução do calibre dos vasos sanguíneos da pele com o objetivo de preservar a temperatura do corpo, além de aumentar a viscosidade do sangue e acelerar um processo inflamatório nos vasos sanguíneos. Todas essas alterações podem fragilizar os vasos e aumentar a chance tanto do AVC isquêmico como o hemorrágico.

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“Além disso, nos dias frios, as pessoas tendem a reduzir as atividades físicas e ingerir menos líquidos, o que favorece a desidratação. Então, tudo isso pode contribuir para esse aumento nas estatísticas”, acrescenta a neurologista Letícia Rebello, da NeuroAnchieta.

Mesmo com tais indícios, a neurologista Ana Kariny Bezerra, da Clínica NeuroAnchieta, lembra que o AVC tem muitos outros fatores de risco que devem ser pesados e avaliados com prioridade, tais como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e tabagismo. Esses fatores, somados a baixas temperaturas, e principalmente no grupo de mulheres acima dos 65 anos, pode aumentar o risco do AVC e também de infarto cardíaco, relata a especialista.

 

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SINTOMAS 

Segundo a neurologista Letícia Rebello, os principais sintomas são de fácil detecção. “Dentre esses, temos desde quadros súbitos clássicos de alteração de força muscular ou de sensibilidade em um lado do corpo, desvio da ‘boca’, dificuldade ou alteração na fala e alterações na visão, até quadros de desequilíbrio e dores de cabeça de forte intensidade”, descreve a médica.

 

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PREVENÇÃO

A prevenção da maioria dos casos é realizada com o controle dos fatores de risco, como detecção precoce e controle de hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doenças do coração (cardiopatias), e no inverno, o uso de roupas adequadas para suportar o frio.

 

Hospital Anchieta – Taguatinga/DF

 

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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