Formiga da Roça

O mês é Março, mas as festas no Distrito Federal, já são juninas. Bom para os turistas e comunidades local que têm a oportunidade, três meses antes, de conhecer uma das maiores comemorações nordestinas.

Bandeirolas coloridas, roupa de quadrilha, maquiagem feita no capricho. Tem até Lampião e Maria Bonita. Todos se preparam para as festas juninas. Festa de São João que se preze tem que ter comida típica, bolo de batata, macaxeira e milho verde cozido.

No Distrito Federal, quem gosta de dançar quadrilha nem precisa esperar o São João chegar. Três meses antes já tem arrasta pé na capital do Brasil. É festa junina, mas fora de época. “Essa é uma excelente idéia, porque nem todos os turistas podem vir ao Distrito Federal na época de São João”, diz o coordenador Patrese Ricardo da Quadrilha Formiga da Roça, uma das maiores Quadrilhas juninas do Pais.

No São João fora de época, além da tradicional quadrilha tem maracatu, xote, baião, xaxado, frevo, coco, catira, o bumba meu boi e outras manifestações da cultura popular.
A tradição das quadrilhas juninas no Distrito Federal se mantém há mais de Quatro Décadas, com a música, a sanfona, as coreografias e o casamento em homenagem aos santos festejados neste mês. Pelo menos em um aspecto, as quadrilhas de hoje são muito diferentes das do passado: na organização e profissionalização.

Numa disputa parecida com a das escolas de samba do carnaval, as quadrilhas investem em profissionalismo, com um dinheiro que sai, muitas vezes, do bolso dos próprios “brincantes”. Salienta Leo Mota e Diogo Dantas , um dos Bailarinos e coreógrafos mais requisitados dentro do movimento junino que hoje desenvolve a parte artística e coreografa dentro do Grupo Formiga da Roça.

Só no Distrito Federal, são mais de 40 quadrilhas profissionais filiadas à Federação de Quadrilhas Juninas do DF e entrono, a LINQ-DFE. Segundo Patrese Ricardo, presidente de uma das maiores Quadrilhas Juninas do Brasil, cada grupo gasta, no mínimo,  cerca de R$ 75 mil por ano com os festejos juninos, muitas vezes sem patrocínio.

Para não perder nenhuma festa junina por falta de dinheiro, o grupo Formiga da Roça, da cidade Satélite de São Sebastião no Distrito Federal, vende rifas, realiza almoços e cria soluções alternativas  o ano inteiro pois NÃO tem incentivo de empresas e nem o comercio local.

Roupa

Os custos começam pelo vestuário. Nas disputas profissionais, não se pode dançar de qualquer jeito: a roupa tem de ter rendas, brilhos e um tecido de cor alegre e brilhante. Os “brincantes”, como são chamados os integrantes das quadrilhas, tem de estar maquiados e bem enfeitados.

Ao sair da costureira, o vestido vale entre R$ 500 e R$ 600. “Ainda temos despesas com ônibus, para as apresentações, com banda regional, alimentação e geralmente as quadrilhas não recebem cachê como deveriam pela qualidade do trabalho”, diz Elaine Cristina  coordenadora do grupo.

Disputas ocorrem nos festivais. Jurados avaliam quesitos como coreografia, figurino, animação e também o respeito às tradições, como o desempenho dos noivos e do Marcador da quadrilha.

O ritmo da apresentação pode variar: forró, baião, xaxado, coco, xote, frevo, maracatu, entre outros. O tema também influencia muito no contexto do grupo. No DF, além das Estilizadas, há quadrilhas Tradicionais, do Cangaço, de Rendeiras e de Pescadores, Vaqueiros, Tropeiros, Lampião dentre outras afirma Patrese Ricardo idealizador criador e precursor da 1ª Quadrilha estilizada no DF (Formiga da Roça).

 

As inscrições da Quadrilha Formiga da Roça Adulta e Kids estão abertas.

Venha você também fazer parte dessa família que não para de crescer!

Contatos (61) 9 8522-2067 / 9 8417-4757

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Quadrilha Formiga da Roça

Desde 1996 fazendo cultura popular.

 

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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