Brasil segue no avanço com medicações para o tratamento de câncer

Conheça a nova geração de medicamentos e terapias têm ajudado no combate ao câncer no país

O cigarro, sedentarismo, má alimentação e poluição estão entre os principais fatores de risco para o surgimento de tumores. Para reforçar a ideia de prevenção, foi criado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, que é comemorado no dia 4 de fevereiro. Em Brasília, a Médica Oncologista Ludmila Thommen sinaliza o que há de novo sobre os avanços no tratamento da doença.
Entre as novidades, está o succinato de ribociclibe e o palbociclibe. Essas medicações foram aprovadas no último ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, sendo indicada em combinação com um inibidor de aromatase para o tratamento de mulheres na pós menopausa com câncer de mama RH+/HER2- em estágio avançado ou metastático. É indicado como terapia inicial podendo postergar a necessidade de uso de quimioterapia citotóxica. Ou seja, é um tratamento de primeira linha para câncer de mama avançado positivo para receptores hormonais.

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A Oncologista Ludmila Thommen, conta que a medicação representa uma mudança de paradigma no cenário de tratamento do câncer de mama já que o mecanismo de ação é bloquear a atividade de enzimas conhecidas como quinases dependentes de ciclinas (CDK) 4 e 6, que são importantes para regular a maneira em como as células crescem e se dividem. “Ao bloquear as CDK4 e CDK6, retarda o crescimento das células RH-positivas do câncer de mama”, diz.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras depois do câncer de pele não melanoma. A estimativa é de que em 2019, serão cerca de 60 mil novos casos da doença. Estima-se que 20% a 50% dos pacientes com câncer de mama em estágio inicial cheguem à fase metastática.

“Os resultados do estudo com o medicamento succinato de ribociclibe e o palbociclibe nos levam a crer que a terapia combinada chega como um novo padrão de cuidados para o tratamento inicial de câncer de mama avançado ou metastático RH+/HER2-, sendo esse o tipo mais comum da doença”, conta a oncologista Ludmila.

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“É fato, o tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos, o índice de cura aumentou incrivelmente com as novas técnicas cirúrgicas, a radioterapia e os novos medicamentos. Com o progresso da medicina, pacientes que antes tinham poucas opções de tratamento hoje conseguem viver muitos anos com qualidade de vida. Mesmo nas mulheres que têm doença metastática e não podem ser curadas, muitas novas opções de tratamento estão disponíveis”, ressalta a oncologista.

Palestra gratuita
A médica que abraça diversas causas de mulheres no tratamento do câncer de mama no Distrito Federal, organizou para o dia 8 de fevereiro, em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma palestra de conscientização sobre a doença. O evento aberto ao público, começa às 13h no serviço de oncologia do Hospital Universitário de Brasília – HuB (604/605 L2 Norte). E terá a presença da Médica Oncologista Ludmila Thommen e da criadora do projeto Câncer sem Tabu, Isabel Costa – ela venceu o câncer é irá contar em sua palestra como é a vida após a doença.
Serviço
Palestra motivacional Dia Mundial de Combate ao Câncer
Endereço: Hospital Universitário de Brasília – HuB (604/605 L2 Norte)
Horário: Sex das 13:00 às 14:00
Contato: (61) 2028 5000

Poliana Costa
Author: Poliana Costa

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